sábado, 19 de setembro de 2009

O Vento e eu

Acalente, lente, lento
Madrugada, água fria
Silêncio, senso, som
Vozes misturadas, altas
Diálogo sombrio entre frestas
Sopro gélido na face
Desesperado canto do ar
No álguem visível e presente
Ninguem me faz companhia
Minha carne repousa
Toma forma inexistente
Eu aqui...só nós
O vento e eu
Na sinfonia perfeita da Solidão

Escrevo

Escrever me faz expressar o que se esconde nos vulcões dos meus pensamentos, larva que queima, queima, explode em letras, crases, virgulas e ponto final.